segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ressuscitando um cadáver insepulto

seg, 25/10/10
por PCAlmeida |categoria Br'10, Br'10 Pós-jogo
BY: http://globoesporte.globo.com/platb/pcalmeida/2010/10/25/ressuscitando-um-cadaver-insepulto/


Cuca precisa repensar o Cruzeiro

Olá Guerreiros,

Se há algo responsável pela derrota de hoje diante das meninas de rosa foi a nossa soberba.

O torcedor pode até se dar ao luxo de abusar da autoconfiança, cantar a vitória antes do tempo, mas esse oba-oba não pode, de forma alguma, contaminar os jogadores.

E assim, o Cruzeiro entrou em campo totalmente desligado, apático na marcação e muito autoconfiante no ataque, com excesso de preciosismo, tocando muito a bola antes de arrematar ao gol. Faltou tesão ao Cruzeiro pra concluir as jogadas que criou. Exemplo disso, foi Henrique que foi lançado, sozinho, dentro da área, na cara do goleiro. Era bola pra encher uma “guiuda” – como diziam os moleques da minha rua – pro gol e empatar a partida, que perdiamos por 1×0. Mas não, Henrique foi tentar a tabela e Montillo perdeu o gol.

Aliás, o argentino foi protagonista do lance mais broxante de todo o primeiro tempo. Na cobraça de pênalti, com o time perdendo por 2xo, foi inventar uma cavadinha desnecessária, com o goleiro já batido. Aquele gol, naquela altura, mudaria a partida, com toda certeza. Seria uma injeção de ânimo gigantesca no time. Mas, do contrário, o desperdício foi uma ducha gelada no ímpeto celeste, que já dominava a partida.

O gol de Gilberto, quando ele acabara de entrar, foi uma amostra do que faltou ao time desde o início: poder de decisão. O maestro azul melhorou muito o lado esquerdo ataque, mas não foi suficiente.

No segundo tempo, o Cruzeiro dominou totalmente as ações, enquanto o Atlético apenas se defendia. Poderiamos ter feito o segundo gol, logo de cara, com o apagado Farias. Mas não era o dia do Cruzeiro. Pelo contrário, tomamos o quarto gol, numa bola em que Fábio poderia ter saído para interceptar o cruzamento. O time se mandou pra frente, mostrou brios, fez dois gols com Thiago Ribeiro, mas foi insuficiente para evitar o revés. O primeiro diante do rival rosinha depois de 3 anos, com o nosso time principal.

O Cruzeiro perdeu a partida nos primeiros trinta minutos, quando cochilou demais na marcação, tanto na direita, como na esquerda e, quando acordou, a vantagem do adversário era praticamente irreversível.

Este foi mais um capítulo na sina celeste em ressuscitar cadaveres insepultos, entregando pontos para times médios que lutam contra o descenso.

Fica o alerta para a equipe que precisa se reorganizar. Cuca precisa mexer no time taticamente. O ataque precisa de mais alternativas, além das jogadas do Ribeiro pela direita e do Montillo pelo meio. Uma alternativa, seria tirar um dos volantes para a entrada de um terceiro zagueiro e assim liberaria os dois laterais com Gilberto titular da ala esquerda.

Amigos, ainda há esperança. Apesar da derrota, ainda somos líderes – só perdemos no saldo de gols para o Fluminense. Ou seja, estamos vivos, vivissimos. Mas o time precisa reagir já. Não há mais tempo para vacilos. Na nossa próxima partida, contra o Prudente, teremos duas alternativas: vencer ou vencer. Sem mais.

EU ACREDITO NO CRUZEIRO!!!


Saudações Celestes!!!

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