ACADÊMICOS DA ALEGRIA

Várias coisas aprendi na faculdade; teórias e práticas de procedimentos, como me portar frente aos pacientes e imprevistos, como me dirigir para perguntar ou responder. Mas foi com uma idéia espontânea de um grupo de amigos de um mesmo curso que surgiu a ideia de fazer uma tarde feliz em um hospital infantil. O projeto surgiu em uma semana de visita a esse hospital, já que era observado que os pequenos pacientes tinham dificuldade de aceitarem aquelas pessoas estranhas, todos de branco, que entravam no quarto em grandes grupos. Foi combinado então enfeitar cada quarto da ala que estávamos atendendo.

Mas a ideia foi crescendo que chegou no ponto de todos do grupo irem todos fantasiados de palhaços. Nesse dia posso falar que foi o trabalho que fiz com mais SATISFAÇÃO e ORGULHO. Pois nesse trabalho eu aprendi o que eu não tinha aprendido na Faculdade. Nesse dia aprendi que fazer o outro feliz é um grande remédio, para as CRIANÇAS nem se fala!
Essa experiência que tivemos; de passar uma tarde com as crianças que estavam hospitalizadas me engrandeceu bastante. Ver as aquelas pequenas olharem para gente com tanta felicidade, os olhos brilhando e contando o que tinha acontecido com elas, contando histórias da sua vida, chamando a gente para brincar. Com certeza foi um momento muito marcante na minha vida. Pois nos dias anterioresnas visitas como acadêmicos, como profissionais; elas estavam tristinhas, abatidas, se mostravam totalmente frágeis. Com a nossa visita fantasiados de palhaços a receptividade foi totalmente diferente, mesmo aquelas muito abatidas, fracas mostravam-se contentes com a nossa presença. Naquele dia vi que nem a mais forte DOENÇA pode ir contra a felicidade de quem à tem. Como a gente estava fazendo de coração, recebemos o agradecimento dos familiares daquelas crianças, o abraço forte e o carinho daqueles crianças. Naquele dia fui para casa com o sentimento de DEVER COMPRIDO